É sofrido.
Claro que é.
Ninguém disse que não seria.
Eu estou num processo inevitável de cutucar as coisas adormecidas. Claro que isso vem com a análise, junto com tudo que está sendo dito por mim e pela minha analista incrível. Mas eu tenho certeza que vai doer.
Sabe o medo? Estou tratando exatamente dele. Do medo de me anular, já me anulando em certos aspectos da minha vida, do medo de ser feliz, de não conseguir ser feliz e do caminho que eu tenho que traçar até esse objetivo.
Na verdade, é um pânico total e absoluto da vida.
Vamos ser sinceros aqui, na verdade é isso.
Eu me cago de medo de ser feliz, de mostrar pra todo mundo o quanto eu to realizada ( ou estarei, espero eu), de botar minha cara no mundo e assinar embaixo e assumir tudo que eu construí até então.
Esse é o medo mais sofrido.
Medo de viver plenamente.
Mas agora, te digo uma coisa, eu vou viver. Custe o que custar. Não vou perder mais tempo nenhum da minha vida.
Não acho que perdi tempo até hoje, não acho mesmo. Acho que cada um tem uma estrada e um caminho pra chegar a determinadas conclusões.
Eu cheguei lá.
Foda-se o medo. À merda com ele, eu quero viver e ser feliz. Quero o que é meu de direito.
Eu tenho o direito de ser feliz.
Primeiro dia do ano, pra mim.
Comecei dando esse passo, finalmente.
2 comentários:
é isso aí, lembra que o primeiro passo é a consciencia da "redoma".. recomendo fortemente "mulheres que correm com lobos", da Clarissa Pinkola Estes.. com sorte vc acha em sebo por 20 reais.. um livro fantastico, tá tudo ali dentro, tudo sobre reconectar com nossa alma e resgatar o poder feminino, as vezes a vida todo ali tácito.
Oi, MC :) Convido você para partipar do Meme entre bloggers e leitores do Lector in Fabula. Veja lá: http://lectorinfabula.blogspot.com/2009/01/hora-do-recreio-meme-entre-bloggers-e.html
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