12.11.08

eu quero [2]

Acordei ainda muito gripada. Olfato e paladar prejudicados. Não fui a análise, andei até a esquina da Anita Garibaldi com Tonelero e suando frio, liguei pra ela e avisei que estava voltando pra casa. Não ia forçar essa barra.
Meu corpo realmente pedindo arrego. Abusei da mente, minha vida esse ano foi uma avalanche de problemas "sem intervalos", como o Jr colocou bem.
Um atrás do outro, seguidos. Não sei como não desmoronei de vez, não saí correndo a la Forrest Gump. Acho que é a tal esperança de que tudo entra nos eixos em algum momento, que ainda me faz ficar por aqui.
Quero o que me é de direito. Eu mereço, sabe?
Agradeço os beijos, carinhos, palavras, telefonemas, emails, gargalhadas, músicas desse ano.
Não é porque foi muito difícil que não sei valorizar tudo que aconteceu de bom também.
Amigos novos, na idade e no tempo, amigos antigos que se transformaram em amigos casuais, amigos pra toda vida que seguraram a barra quando eu achei que eu ia pirar de vez.
Cada um na sua, na minha. Cada um à sua maneira me fazendo eu me sentir mais e mais eu mesma.
Porque teve um momento ali que eu me perdi de mim. A mente já não era controlada, meus pensamentos ficaram bastante confusos, sem nexo. A realidade começou a ficar muito, muito embaçada.
Meu coração voltou a sentir, e minha cabeça voltou a pensar no que importa.
Graças a mim, e a vocês, amigos.
Mil vontades de tudo.
Assim que eu sair dessa gripe(somatizada), vou pular lá fora, tomar um sol, procurar uma boca pra beijar, e continuar esperando ano que vem chegar.

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